sexta-feira, 1 de abril de 2016

Pouso



Aguardando a revoada dos pássaros
Ao som de um violino suave
Sentindo o abraço da brisa fria
E o respingar sereno do céu
...
Não me lembro da ultima vez que senti isso
Ou que tenha tido essa sensação estranha da felicidade
Não me lembro da ultima vez que ouvi teu riso relaxado
Nem tão pouco me lembro desse abraço emaranhado
...
Momentos efêmeros do meu dia
Que vem e vão numa celeridade estúpida
Perpassando por entre meus dedos
Instantes, tão sagrado e infinito
...
Instantes que tento eternizar em minha memória
Para não esquecer quem és para mim
Tudo que significas
Todo amor e paixão que ainda nos envolve
...
E quando fecho os olhos, apenas sinto
Viajo no tempo onde tudo começou
E é nos teus braços que pouso toda noite, meu amor!

Veridiana Mota *(BP) 01/04/2016

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